CDM profissionaliza gestão para beneficiar famílias em Minas Gerais

BLOG | 16/05/2023 | | < Voltar

Com mais de 35 anos de existência, a CDM Cooperação para o Desenvolvimento e Morada Humana é referência no terceiro setor em Minas Gerais. De acordo com dados do último Relatório de Sustentabilidade da entidade, em 2021, mais de 35 mil famílias foram beneficiadas pelos projetos desenvolvidos pela instituição por meio de um mix de recursos, estabelecidos anualmente, através de contratos de prestação de serviços especializados, firmados com empresas privadas; aprovação e captação de recursos em projetos via leis de incentivo fiscal, como o Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente e Fundos do Idoso, bem como de doações de pessoas jurídicas e físicas, e aprovação em editais diversos. Em 2022, devido à liberação de recursos represados por projetos que demandavam essencialmente atividades presenciais, a CDM atingiu o montante de R$ 14 milhões de faturamento para a execução de 25 iniciativas socioambientais e de eficiência energética.

O impacto social da entidade segue sendo ampliado, apoiando pessoas e territórios a partir de tecnologias aplicadas e validadas, considerando uma metodologia própria CO3: convergência – buscado convergir interesses de empresas e comunidades; cooperação – tratando as demandas e soluções de modo participativo, onde a cooperação é estimulada; e corresponsabilidade – os atores envolvidos são chamados à reflexão a partir do entendimento dos papéis e responsabilidades de cada um no processo de desenvolvimento. É o que aponta Lizie Silva, coordenadora administrativo-financeira da Organização.

“Atualmente temos 25 projetos em andamento e atendemos a um público bastante diverso, desde crianças, adolescentes, idosos e público adulto, além de diversas organizações da sociedade civil em território de vulnerabilidade. Nossos esforços visam à defesa e garantia de direitos, lazer e também promoção do conhecimento, socialização através das atividades de convivência e fortalecimento de vínculos, promoção do consumo consciente, preservação dos recursos naturais, consciência ambiental e aprendizados para o equilíbrio financeiro familiar. O setor administrativo atualmente é 100% paperless, não imprimimos nenhum documento desnecessariamente e, por meio de tecnologias como o sistema de ERP, reduzimos em 80% os retrabalhos e em 75% o tempo para conclusão das auditorias externas”, relata.

Lizie avalia que a profissionalização da gestão é um dos principais gargalos do terceiro setor. “Percebemos que há pessoas com muito boa vontade e com desejo de fazer a diferença na sociedade, mas que não possuem capacitação ‘técnica’. Geralmente as entidades não possuem um sistema próprio de gestão e esse aspecto, muitas vezes, dificulta a gestão e captação de recursos para a realização das ações. Há oportunidades concedidas por meio de leis de incentivos e editais, entre outros, mas os Fundos, por exemplo, não conseguem destinar os recursos para entidades que não estão devidamente regularizadas, comenta.

Evolução nos processos

A CDM conta com o sistema de gestão desenvolvido pela WK, empresa referência em ERP, há quase 40 anos.  “Hoje colhemos os frutos desse investimento, nossos processos administrativos, contábeis e financeiros são automatizados e as comunicações são feitas de maneira instantânea via sistema. Se quisermos prestar conta hoje do que foi realizado ontem, é possível porque temos todos os processos digitalizados, sem a necessidade de impressão de notas, boletos, recibos”, comenta a coordenadora administrativo-financeira.

Antes do WK Radar, a CDM utilizava recursos como planilhas de Excel, Word, e-mail e ligações para realizar os processos de compra. Cada arquivo era impresso e consumia, em média, 15 folhas de papel. Com a pandemia, foram implementados processos zero papel, todos dentro do sistema.

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