6 cuidados para um controle de estoque na indústria de alimentos eficiente

BLOG | 30/07/2019 | | < Voltar

Trabalhar com comida, seja ela in natura, seja processada, é sempre um desafio. Quando falamos das indústrias que compram várias matérias-primas para transformá-las em um produto, a preocupação aumenta, pois é preciso garantir a lucratividade sem perder a qualidade do que se está entregando ao consumidor. Por isso, falar em controle do estoque na indústria de alimentos é algo essencial quando se atua nesse setor.

Controlar esse tipo de estoque exige planejamento e, principalmente, lógica para evitar possíveis transtornos. Pense comigo: se a minha indústria vai produzir massa para macarrão todos os dias e, para isso, utiliza ovos, o melhor é que eles cheguem a cada dois ou três dias ou somente uma vez por mês?

Para responder, analise os seguintes pontos: a quantidade de ovos que ficará estocada, a necessidade de um ambiente com temperatura controlada e a possibilidade deles estragaram devido a falhas na armazenagem. Com certeza, a resposta é: a cada dois ou três dias, certo? Mas o seu fornecedor é confiável e vai fazer as entregas nas datas corretas?

Pode parecer que estamos andando em círculos, mas queremos que você entenda que fazer um controle de estoque na indústria de alimentos de maneira eficiente envolve algumas variáveis. Por isso, reunimos aqui neste artigo os seis principais cuidados ao fazer essa atividade. Siga com a gente e confira!

6 cuidados no controle de estoque na indústria de alimentos

É importante que fique bem claro que os cuidados não estão reservados ao momento da produção, quando as matérias-primas são transformadas em uma mercadoria. Eles começam lá na escolha dos insumos e de seus fornecedores e vão até o armazenamento e entrega do produto final, passando pela seleção do software que será usado para automatizar e agilizar o trabalho.

São vários pontos de atenção, não é mesmo? Mas não se preocupe, pois a partir de agora listamos os principais:

1 – A escolha do fornecedor

Quando uma indústria de alimentos vai escolher os fornecedores das matérias-primas precisa verificar dois pontos principais: a qualidade dos produtos e o comprometimento do fornecedor. De nada adianta a entrega ser feita corretamente se os insumos não chegam com qualidade e vice-versa. Se for necessário, faça alguns testes antes de bater o martelo e formalize tudo em contrato.

Essa decisão é importante porque, no geral, estamos falando de produtos perecíveis, que exigem um armazenamento especial. Vamos pegar o exemplo de uma fábrica de geleias que usa frutas na produção. Se compradas em grande quantidade, vão precisar de uma câmara resfriada com controle contínuo de temperatura, além de uma estocagem especial, pois se ficarem amontoadas, podem amassar e perder a qualidade.

Agora, se você tem um fornecedor que garante uma entrega sincronizada de frutas no ponto certo para fazer a geleia com a sua produção, você ganha tempo para focar no seu trabalho e economiza, pois não precisará de um estoque especial. O máximo será um espaço para que as frutas aguardem até o momento de irem para a linha de produção.

2 – Mantenha o armazém limpo

Qualquer estoque precisa estar limpo, mas quando falamos de comida, esse ponto é fundamental. Manter o local de armazenamento limpo evita a proliferação de insetos e roedores que estão ali para se alimentar. E não é necessário nada além dos padrões básicos de higiene indicados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para manter esses tipos de animais longe. Na dúvida, entre em contato com a vigilância sanitária da sua cidade.

3 – Fique atento às necessidades de cada alimento

Os grupos de alimentos têm suas características e elas devem ser respeitadas para que se possa tirar o melhor proveito deles. É preciso entender, por exemplo, que alimentos congelados precisam de temperatura -12 °C, enquanto os resfriados necessitam de temperaturas de apenas 5 °C. Já os produtos secos não devem ficar expostos a temperaturas elevadas, mas sim em locais com boa ventilação. Seguir as necessidades de cada tipo de insumo evita a má conservação e a deterioração, reduzindo perdas e, consequentemente, melhorando a lucratividade.

4 – Cuide do manuseio dos alimentos

Durante o trabalho no estoque, o alimento pode ser prejudicado pelo manuseio incorreto ou pelo movimento interno da mercadoria. Por isso, é muito importante que a mão de obra seja qualificada e receba treinamentos constantes sobre os processos que vão realizar, desde as rotinas de higienização pessoal e dos equipamentos usados durante o trabalho até como manusear produtos muito delicados. Para evitar qualquer tipo de transtorno, o ideal é desenvolver uma rotina que minimize os riscos de perder a mercadoria ou dela ser contaminada.

5 – Controle as datas de validade

Quando falamos de alimentos, uma das primeiras coisas que vem à cabeça é o prazo de validade. Para o controle de estoque na indústria de alimentos, esse ponto também é fundamental, pois quando um insumo vence, ele perde toda sua função. Umas das melhores soluções para evitar esse problema é gerenciar o estoque por meio do método FIFO (First in, first out). Significa que os insumos que chegam primeiro ao estoque são os primeiros a irem para a linha de produção. Assim, evita-se mercadoria parada no armazém e, consequentemente, desperdício de matéria-prima.

6 – Automatize sua gestão

Fazer o controle do estoque na indústria de alimentos de forma automatizada só traz vantagens para o negócio. A principal delas é ter todas as informações na palma da mão sempre que necessário e ainda poder cruzá-las e analisá-las para tomar decisões corretas de acordo com a oferta e demanda do mercado.

Uma das melhores opções é utilizar um software de gestão integrada, o ERP. Aqui na WK Sistemas, oferecemos o ERP que NÃO é qualquer ERP, é Radar Empresarial, que conta com ferramentas para integrar processos de controle e gestão de estoque e compras, como armazenagem, inventário, requisições, registro de entradas e muito mais. Nossa solução automatiza processos operacionais e facilita a gestão da empresa desde a demanda por recursos para consumo interno até os pedidos comerciais e de insumos para as necessidades de produção.

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