Menos erros, redução de custos e ganhos em lucratividade. Esses são apenas alguns dos aspectos positivos da inteligência artificial, o carro-chefe da chamada quarta revolução industrial, que traz a tecnologia como aliada nos processos produtivos e gerenciais em empresas de diversos portes e segmentos.
Embora a robotização das fábricas não seja novidade, já que essa tecnologia é empregada nos negócios desde o século passado, a inteligência artificial traz novos contornos em relação à presença dessas ferramentas na indústria. Agora, elas são capazes de prever erros, tomar decisões e solucionar problemas em velocidade nunca antes vista.
Os efeitos dessas novas tecnologias já podem ser sentidos no mercado global. Segundo estudo realizado pela consultoria BCC Research, o mercado de máquinas inteligentes, que abrange robôs autônomos, softwares, sistemas especialistas e outras ferramentas, deve chegar a US$ 15,2 bilhões em 2019, US$ 9,9 bilhões a mais que em 2013, o que demonstra um crescimento médio anual de cerca de 20%.
Essa perspectiva também tem obtido destaque no Brasil. Um exemplo é o Projeto Indústria 2027, da Confederação Nacional da Indústria, que busca traçar tendências e entender os impactos das novas tecnologias na indústria brasileira. Mas, afinal, de que forma as ferramentas construídas a partir da inteligência artificial podem representar benefícios concretos à indústria? É isso que veremos a seguir!
Previsão e redução de erros
Imagine um software que controla toda a produção de um produto. Em determinado momento, ele detecta uma alteração mínima na velocidade das máquinas ou uma pequena falha de fabricação em alguma das mercadorias e notifica o gestor da produção imediatamente.
Sem esse sistema, falhas na qualidade de um lote ou pequenas perdas de produção são notadas apenas horas ou dias após o acontecimento, gerando retrabalho e mais custos ao negócio. Com as soluções de manutenção preditiva geradas pela inteligência artificial, os gestores podem ser notificados sobre o problema imediatamente.
Além disso, há ferramentas “treinadas” para analisar os riscos, prever e solucionar problemas que gerariam perda de lucratividade e máquinas inteligentes preparadas para detectar produtos fora do padrão a partir da inspeção visual, agindo com rapidez e qualidade.
Ganho em eficiência e produtividade
Produtividade é palavra-chave quando falamos em inteligência artificial aplicada à indústria. Além de minimizar problemas e reduzir custos, as máquinas inteligentes são capazes de ler um grande volume de dados e analisá-los para otimizar os processos. Os gestores podem controlar os resultados da produção e fazer ações remotamente, ou ainda contar com softwares treinados para pôr em prática as soluções em seu lugar.
Outro benefício dessas máquinas é a integração de vários setores em um único sistema, que lê, controla e analisa as informações relacionadas à logística, vendas, produção, entre outras áreas. Imagine uma ferramenta capaz de compreender as demandas dos clientes e, assim, organizar novos pedidos de compra de matéria-prima, controlar os estoques e fazer vendas assertivas conforme as necessidades do consumidor. Isso já é possível graças a uma única ferramenta inteligente.
Qualificação da mão de obra
Enquanto algumas pessoas estão seguras sobre as vantagens da inteligência artificial, outras ainda olham com desconfiança para essas novas tecnologias. Um dos principais motivos é a ideia de que robôs, softwares e sistemas possam tomar o lugar das pessoas nos processos produtivos e gerenciais, reduzindo postos de trabalho e gerando uma onda de desemprego em todo o mundo.
Aparentemente, não há consenso entre as estimativas feitas por centros de estudo sobre a criação ou redução de empregos em relação à inteligência artificial. A CB Insights, empresa de pesquisa e análise de dados, publicou, em 2017, um estudo que prevê a extinção de dez milhões de empregos nos próximos cinco a dez anos, a maioria relacionada às áreas de serviços e logística.
Enquanto isso, uma outra pesquisa, realizada pela consultoria americana Gartner e publicada em 2017, aponta que o ano de 2020 marcará o crescimento de empregos relacionados à inteligência artificial, com cerca de 2 milhões de novos empregados em cinco anos, dispensando trabalhadores de atividades repetitivas para apostarem em outras tarefas.
De qualquer maneira, o que não se discute é que a ampliação do uso da inteligência artificial na indústria demanda profissionais qualificados. Afinal, robôs e outras ferramentas precisam de pessoas para desenvolvê-los, operá-los e gerenciá-los, e essa perspectiva gera incentivo para a capacitação e qualificação profissional.
Inteligência artificial como aliada da gestão industrial
Você já viu que a inteligência artificial é sinônimo de eficiência na indústria, não é mesmo? Nos processos produtivos, as máquinas inteligentes minimizam custos e reduzem problemas, além de gerarem eficiência e ganhos em produtividade. Mas que tal utilizar softwares inteligentes em todas as etapas da gestão industrial?
É isso que a WK Sistemas propõe com a solução ERP Industrial, uma ferramenta de gestão desenvolvida para empresas de qualquer porte e segmento, que promove o gerenciamento e a integração de todas as operações de um negócio: da produção à controladoria.
Quer dizer, além da inteligência aplicada às máquinas e robôs do chão de fábrica, para ter sucesso em sua gestão e contar com informações precisas que apontem em tempo real gaps e oportunidades por meio de indicadores de negócio, a indústria precisa de um sistema amplo integrado de ponta a ponta, de forma que consolide informações de todas as áreas da empresa: da controladoria e das finanças, do RH e da produção, dos custos e da qualidade.
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Tags: Gestão industrial, inteligência artificial na indústria, novas tecnologias na indústria
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