A Prefeitura de São Paulo anunciou que manterá o sistema municipal de emissão próprio de Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e), mesmo com a consolidação do padrão nacional estabelecido pela Receita Federal.
Segundo a Secretaria Municipal da Fazenda, a decisão se justifica pela complexidade da base de prestadores de serviços da cidade e pela robustez do sistema já utilizado. O objetivo é garantir mais segurança, estabilidade e continuidade para os usuários que já estão familiarizados com o modelo municipal.
Na prática, nada muda para os contribuintes que utilizam o emissor da Prefeitura: a plataforma segue disponível, com login, emissão e consulta de documentos funcionando normalmente.
No entanto, a Prefeitura informou que segue participando ativamente da construção do projeto da NFS-e nacional e poderá, futuramente, realizar adequações ou evoluções no modelo atual.
Análise da WK: o cenário de emissão de NFS-e ainda está em transição
A decisão de São Paulo mostra que a adesão ao padrão nacional da NFS-e não será imediata nem uniforme. Mesmo com o avanço da Reforma Tributária, muitos municípios — principalmente os de maior porte — ainda preferem manter seus próprios modelos de emissão.
“São Paulo é a primeira grande cidade a definir que não irá aderir à NFS-e Nacional por conta da reforma tributária, e continuará a usar o emissor próprio. Porém, ainda há grandes incertezas, principalmente nos municípios menores. O prazo está passando rápido e não vemos esse mesmo movimento das demais administrações tributárias municipais, o que pode afetar a emissão dos documentos fiscais de serviço no ano de 2026. Esperamos que os municípios decidam o mais breve possível se irão aderir ou não ao padrão Nacional de NFS-e porque é preciso tempo hábil para adaptar os diversos leiautes dos emissores próprios, que no WK Radar somam mais de 70 tipos diferentes.” — Darlene Wilke, Especialista da WK
Para as empresas, o cenário exige atenção redobrada. A falta de definições por parte das administrações municipais pode comprometer a adaptação tecnológica e o cumprimento das obrigações fiscais no prazo previsto pela Reforma.
Enquanto isso, soluções que oferecem flexibilidade e suporte a múltiplos modelos de emissão — como o WK Radar — são fundamentais para garantir continuidade, rastreabilidade e conformidade em todos os municípios.
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