Open finance: tendência ganha força entre as empresas

De acordo com o levantamento “Global Open Finance Index”, feito pela Open Banking Excellence (OBE) em parceria com a Universidade de Oxford, o Brasil tomou a liderança mundial em Open Banking, ultrapassando o Reino Unido. A pesquisa apurou que os brasileiros alcançaram cinco milhões de contas conectadas em apenas um ano,  cinco vezes mais rápido que o país inglês. O Global Open Finance Index apontou, dentre outros itens, alguns fatores para o sucesso do sistema bancário aberto no Brasil: padronização na experiência do usuário e também a regulamentação de alta qualidade fornecida pelo Banco Central.

Rodrigo Linhares, gestor de Produto da WK, empresa referência em ERP, aponta que a tendência insere as instituições na era do compartilhamento de informações. “O Open Finance, nos últimos meses, tem ganhado notoriedade. Um dos reflexos positivos é na concessão de crédito, pois, ao compartilhar os dados, é possível dar consentimento para compartilhar também histórico de movimentações e informações sobre capital, sendo assim, permite uma avaliação global pelas instituições financeiras. O Pix intercambiável é outro exemplo que faz parte desse movimento open banking. Uma evolução que transforma o banco em um fornecedor de serviços”, comenta.

Já Aristides Cavalcante, Head de Tecnologia do Banco Central em entrevista para o relatório “Global Open Finance Index”,  explica que o “Open Finance não é um produto, mas uma infraestrutura” e indica os participantes do mercado que desenvolverão as soluções que vão agregar valor às pessoas. “O processo de agregação de dados financeiros proporcionou uma melhoria dos modelos de crédito e esse impacto já pode ser observado. Por exemplo, um banco já concedeu 10% mais crédito a pessoas que se enquadram numa ‘zona cinzenta’ no seu modelo de crédito se elas partilham informações adicionais através do Open Finance”, conta.

Empresas enxergam vantagens 

A grande adesão entre usuários pessoas físicas tem sido observada também entre empresas. Linhares explica que o open banking inaugura a fase de automatizar para ganhar velocidade na transformação digital. “Eliminamos a necessidade de serviços manuais ou transferências de arquivos CNAB. As empresas agora podem, a partir da adesão ao open banking,  realizar suas transações sem a necessidade de fazer conciliação bancária, apenas manuseando os dados em seu sistema de gestão ERP. As operações embarcadas na plataforma de gestão, proporcionam um ganho de tempo, eficiência, rapidez e segurança”, destaca Linhares.

O especialista destaca que a tendência é embarcar cada vez mais novos serviços bancários ao ERP.  A WK, por exemplo, em 2022, ampliou sua atuação no mercado B2B com a incorporação do serviço de invisible banking por meio de uma parceria com Villela Bank. Agora, em 2023, seu ERP, o WK Radar, conta com funcionalidades do Itaú e Banco do Brasil.

“Temos a geração e baixa de boletos no Banco do Brasil e, com o Itaú, já é possível receber por PIX dentro do ERP, sem intermediários. Este é um movimento contínuo, a cada atualização das instituições bancárias, os ERPs poderão integrar ainda mais serviços, com segurança e agilidade”, prevê Linhares.

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