Nós já falamos aqui no blog sobre a necessidade da transparência nas organizações não governamentais e sem fins lucrativos. Dedicamos, inclusive, um e-book para tratar do tema, que é de extrema importância, afinal, essas instituições cumprem um papel essencial na sociedade, pois assumem funções que são dos governos. Bom, mas o que é necessário fazer para tornar a prestação de contas no terceiro setor eficiente e transparente? É isso que nós vamos ver no artigo de hoje.
A importância da correta prestação de contas
Toda empresa, órgão público e ONG precisa prezar pela transparência de seus atos, ainda mais em tempos de tantas denúncias de corrupção. E nós precisamos lembrar que as organizações não governamentais têm um dever ainda maior com essa prática, porque elas sobrevivem de doações de governos, de cidadãos e da iniciativa privada.
Então, se sair algo errado e a ONG não tiver condições de prestar contas corretamente, o estrago pode ser grande, com quebra da confiança e a perda das fontes de financiamento. Com isso, quem perde é a sociedade, que deixa de receber os serviços que, em inúmeros casos, fazem toda a diferença para várias comunidades.
Feita essa lembrança, vamos para a parte prática do assunto, mostrando o que pode ser feito para que a prestação de contas no terceiro setor sempre feche corretamente e não seja alvo de questionamentos.
Como aprimorar a prestação de contas no terceiro setor
O grande segredo para ser mais transparente é tornar os processos eficientes e seguros. Sem isso, resolver os problemas depois que eles deram prejuízo fica muito mais difícil e nem sempre dá resultado. Então, vamos conferir o que pode ser feito:
Plano de contas
Na hora de prestar contas para empresas, cidadãos e órgãos públicos, as ONGs precisam fornecer informações organizadas e que façam sentido, ou seja, que permitam um entendimento claro de onde o dinheiro foi gasto e com qual objetivo ele foi desembolsado.
Para isso, estruturar bem o plano de contas é essencial. Esse é o documento pelo qual uma empresa ou, nesse caso, uma ONG, classifica todas as suas contas, incluindo receitas e despesas. Em outras palavras, são criadas categorias nas quais cada lançamento será feito.
Tudo o que for gasto com lanche, almoço e jantar pode ser classificado no plano de contas como refeição. Da mesma forma, os salários e todos os encargos podem ser incluídos na categoria despesas com pessoal. O nome pode variar para cada organização. O importante é, de fato, criar a classificação. Assim, quando alguém for fazer uma auditoria, terá uma visão clara das entradas e saídas de dinheiro.
Prestação de contas individual
As empresas costumam fazer prestação de contas gerais, apresentando um panorama que atende acionistas, sócios e o próprio dono do negócio. Em uma ONG, porém, isso não é tão efetivo, pois, como falamos, existem diversas fontes de recursos que ajudam a manter a organização.
Sendo assim, realizar prestações de contas individuais é a forma correta de mostrar transparência. Cada apoiador pode receber um relatório por meio do qual saberá onde seu dinheiro foi investido e qual o retorno que ele teve para um projeto específico ou para todo o trabalho da ONG. Isso é importante porque empresas e órgãos públicos também precisam prestar contas do dinheiro gasto.
Controle orçamentário de projetos
Vamos supor que uma ONG de educação desenvolve um projeto para oferecer aulas gratuitas de inglês para crianças carentes, utilizando, para isso, verba da iniciativa privada. Ao colocar em prática os trabalhos, um controle orçamentário é essencial para que tudo saia conforme o planejado, pensando que, principalmente nesses casos, os recursos são contados e um erro causado por desorganização pode fazer com o que o doador corte a fonte.
Informações gerenciais para a tomada de decisão
Em meio a todo o trabalho, as ONGs sempre precisam tomar decisões extremamente assertivas, afinal, o dinheiro costuma ser escasso. Então, um erro de cálculo pode ser fatal para o desenvolvimento de uma atividade ou até mesmo colocar toda a organização em risco.
Para aprimorar esse ponto, nada melhor do que tomar decisões com base em informações gerenciais e estratégicas, capazes de dar o embasamento necessário para evitar falhas e erros de cálculo.
Para colocar tudo isso que citamos em prática, a tecnologia aparece como uma aliada importante. Pensando nisso, a WK Sistemas oferece a solução ERP Radar Empresarial, com funcionalidades específicas para o terceiro setor. Com ela, as informações são geradas de forma rápida e confiável, o que é essencial para a manutenção e a captação de recursos junto aos financiadores e parceiros.
O sistema oferece funções importantes, como o estudo e a estruturação dos planos de contas contábil e gerencial, fundamentais por representarem a espinha dorsal para a análise de informações, visto que precisam ser pensados de acordo com as particularidades e as exigências de cada financiador.
Na Amarati, uma entidade filantrópia sem fins lucrativos localizada em Jundiaí (SP), por exemplo, o ERP Radar Empresarial possibilita a separação de cada setor por centros de custos, o que permite que os administradores saibam exatamente quais são as receitas e as despesas de cada convênio para realizar a prestação de contas e atender a legislação.
Da mesma forma, na Fundação Luterana de Diaconia (FLD), que tem todas as contas auditadas e submetidas ao Ministério Público, a solução da WK oferece um detalhamento financeiro que permite que as empresas continuem repassando os valores à FLD, pois por meio dessas informações elas conseguem saber que se trata de uma instituição séria, que realmente aplica o dinheiro nos projetos especificados.
Esses são apenas dois exemplos práticos de como a tecnologia apoia as instituições do terceiro setor. Para conhecer melhor os resultados do ERP Radar Empresarial na Amarati e na FLD e ainda ter acesso a outros casos de sucesso do segmento, é só clicar aqui!
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